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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS PARA O CONTROLE DO AEDES AEGYPTI PELO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE JI PARANÁ RO.

Divisão de Controle das Endemias de Ji Paraná Ro http://dcejipa.blogspot.com.br/
FAMÍLIA TODAS UNIDAS CONTRA A DENGUE  É FUNDAMENTAL
Atenção senhores(a) moradores do Município de Ji- Paraná-RO; à Divisão de Controle das Endemias , junto a Secretaria Municipal de Saúde informa que: A prática conhecida como FUMACÊ que foi largamente utilizada para o controle da dengue no município, não é mais permitida pelo Ministério da Saúde (MS). Porquê da não utilização deste sistema, foi comprovado pelo Ministério da Saúde que o FUMACÊ é pouco eficiente no combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, além de causar danos ambientais, como a eliminação de abelhas e outros insetos benéficos ao homem e cadeia alimentar.

No caso de alguma notificação comprovada da doença, é realizado o bloqueio do ciclo de transmissão, neste caso usa-se o fumacê de modo restrito a esse fim e apenas no imóvel do local do foco para o bloqueio de Transmissão Viral da Doença. 

No caso de denuncia: a Divisão de controle das endemias enviará uma equipe técnica para avaliar o local da ‘infestação de insetos’, posteriormente tomando as providências cabíveis junto ao morador. 

ENTÃO:

Como se prevenir? Combater a dengue é um dever de todos os cidadãos brasileiros. Colabore jogando no lixo todo objeto que possa acumular água. 

A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.  Para isso, é importante não acumular água. 

VEJA A:

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MEDIDAS A SEREM ADOTADAS PARA O CONTROLE DA PROLIFERAÇÃO DO AEDES AEGYPTI. 
A população unida é a melhor arma de combate ao mosquito Aedes Aegypiti 

A MANEIRA MAS EFICAZ  COM  A RELAÇÃO AOS INSETICIDAS SÃO:

1) Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas; 

2) Lavar semanalmente, por dentro, com escovas e sabão, os tanques utilizados para armazenar água;

3) Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias, etc; 

4) Manter bem tampados tonéis e barris d’água;

 5) Lavar principalmente por dentro, com escova e sabão, os utensílios usados para guardar água, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc;

6) Manter a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada; 

7) Trocar a água e lavar, principalmente por dentro, com escova, água e sabão, o vaso de plantas aquáticas, pelo menos uma vez por semana; 

8) Manter o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana; 

9) Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada; 

10) Não jogar lixo em terrenos baldios; 

11) Remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas; 

12) Não deixar a água de chuva acumulada sobre a laje; 

13) Lavar com escova, água e sabão os pratinhos dos vasos de plantas, pelo menos uma vez por semana, caso não tenha sido colocada a areia; 

14) Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guardá-los sem água, em local coberto e abrigado de chuva; 


15) Vedar bem as fossas 

16) Manter o vaso sanitário bem fechado

17) Ficar atento no caso de ralo do banheiro, cozinha etc..

18) Guardar garrafas sempre de cabeça para baixo. 


ESTAGIO LARVÁRIO DO AEDES AEGYPITI

OVO

LARVAS

PUPA

MOSQUITO (ALADO)


CRIADOUROS POTENCIAL DO AEDES AEGYPIT





























































Zika Vírus: a biopolítica dos úteros

controle das populações ganha nomes originais a depender da época. Já foi eugenia, agora é prevenção. Cada tempo teria sua biopolítica e seus inimigos do bem-estar, permitam-me lembrar Michel Foucault. O infeliz da vez é o zika vírus; e, com pouca originalidade, a população são os úteros das mulheres. O aumento na notificação de recém-nascidos com microcefalia em áreas endêmicas de dengue acendeu a hipótese de que haveria causalidade entre o zika e a má-formação. O Instituto Evandro Chagas encontrou o vírus em tecidos e sangue de um único bebê, e o alarde foi internacional: “Ministério da Saúde confirma relação entre zika vírus e microcefalia”.
Quanta ambiguidade e terror nesse anúncio. Em ciência, “relação” pode ser tudo e nada ao mesmo tempo. Há uma diferença entre causa e relação — o que precisamos saber é se o zika vírus causa a microcefalia no feto. Por que essa diferença importa? Porque relação pode ser erro científico — “o risco de sarampo é maior entre os consumidores de tomates” diz o quê? Que entre as pessoas que gostam de tomate, muitas tiveram sarampo, mas nada sobre a causa do sarampo. Não quero aqui contestar que uma nova descoberta científica possa estar em curso, apenas estranhar como uma hipótese, um único caso de relação comprovada, pode ter sido suficiente para um alerta de saúde pública com consequências importantes para as mulheres. E não quaisquer mulheres, mas as pobres e nordestinas.
Há tempos convivemos com a dengue. O mosquito Aedes aegypti é daqueles cujo nome científico é conhecido sem decoreba de escola. A dengue é doença da vida comum, todas nós conhecemos alguém que já sentiu as dores cortantes do vírus da dengue. A microcefalia no feto é outra ordem de inquietação sanitária — a má-formação não tem cura e, mesmo o diagnóstico sendo feito intraútero, não há direito ao aborto no Brasil. Os dados epidemiológicos anunciam um crescimento de dez vezes nos casos notificados — de pouco mais de cem nos últimos cinco anos, agora identificamos mais de mil recém-nascidos com microcefalia. E os casos são complexos: em alguns bebês, há múltiplas más-formações; em outros, apenas a microcefalia.
Se essa é uma “situação inédita para a pesquisa científica mundial”, segundo o Ministério da Saúde, para a história do controle dos corpos das mulheres, é repetição do já-vivido. A biopolítica tem nas mulheres alvo preferido — não se esperam certezas científicas para anunciar que a melhor prevenção da microcefalia é não engravidar; que para conter o crescimento populacional é preciso restringir número de filhos; que, para que não haja crianças na rua, esterilizar mulheres pobres seria a saída. Esse não é um bom anúncio. A única prevenção ao zika vírus é o controle do mosquito. O resto é política de saúde para amadores.Debora Diniz é antropóloga, professora da Universidade de Brasília, pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética e autora do livro “Cadeia: relatos sobre mulheres” (Civilização Brasileira). Este artigo é parte do falatório Vozes da Igualdade, que todas as semanas assume um tema difícil para vídeos e conversas. Para saber mais sobre o tema deste artigo, siga https://www.facebook.com/AnisBioetica.